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Trapezistas Acusam Victor Hugo Cardinali de Agressões e Ameaças

Vítor Constant em imagem com olho ensanguentado
Trapezistas Acusam Victor Hugo Cardinali de Agressões e Ameaças © Direitos Reservados

Vítor Constant, trapezista, e a sua mulher, Bárbara Farias, também trapezista, acusam o empresário e proprietário de circo Victor Hugo Cardinali de agressões físicas, ameaças de morte e ofensas. O incidente terá ocorrido na última sexta-feira, durante a preparação do circo para uma série de três espetáculos na Trofa, e terá tido início após o trapezista comunicar ao responsável que necessitava de ser encaminhado ao hospital devido a lesões.



Conflito Após Pedido de Assistência Médica

Em declarações publicadas no Jornal de Notícias (JN), Vítor Constant relatou que o proprietário tentou invadir a caravana onde o casal reside e, ao ser impedido, terá começado a gritar e a expulsar o casal. O confronto físico iniciou-se quando o trapezista e a esposa procuraram falar com a mulher responsável pelo contrato de trabalho, momento em que Cardinali terá se dirigido agressivamente a Bárbara. Vítor afirma que foi agredido com um soco no rosto, caindo ao solo, onde foi ainda alvo de uma tentativa de agressão com um chute e uma ameaça de morte com uma pá. Um primo de Cardinali também terá participado nas agressões, ao desferir um soco.


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Denúncia de Condições de Trabalho Abusivas

O casal refugiou-se na caravana e só saiu após a chegada das autoridades e dos serviços de emergência. Vítor Constant acredita que o motivo para o ataque tenha sido uma mensagem que enviou a Cardinali, na qual indicava que não conseguiria continuar a trabalhar devido às dores intensas nas mãos e cotovelos, causadas pela carga excessiva de trabalho.

“Trabalhávamos entre 12 a 16 horas diárias, sem descanso, e as mãos são essenciais para a nossa segurança enquanto trapezistas. Se não pudermos trabalhar, não somos pagos”, explicou o artista.

Ambos os trapezistas, de nacionalidade brasileira e com contrato até outubro, denunciam também um ambiente de trabalho hostil no circo, onde alegam que o medo do proprietário prevalece. Segundo afirmam, na última semana, três trabalhadores abandonaram o circo devido ao atraso de salários, maus-tratos e violência. O casal, temendo represálias, afirma que irá apresentar uma queixa formal contra o empresário.


Este episódio levanta questões sobre as condições de trabalho nos circos, em especial no que toca à segurança, direitos laborais e respeito pelos trabalhadores. O caso segue a ser investigado pelas autoridades competentes.


M.S.


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