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Trump Revela Documentos Secretos sobre Assassinato de Kennedy

John F. Kennedy desfila em carro aberto em Dallas
Trump Revela Documentos Secretos sobre Assassinato de Kennedy © AP Photo/picture alliance

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta segunda-feira, 17 de março, que, a partir de hoje, terça-feira, 18, serão divulgados mais de 80 mil documentos relacionados ao assassinato de John F. Kennedy, o presidente americano morto em 1963. Os arquivos, até então mantidos sob sigilo, podem revelar novas informações sobre o caso, que permanece um dos maiores mistérios da história dos Estados Unidos.


A promessa de Trump, feita em janeiro deste ano, marca a decisão de retirar o sigilo sobre as investigações que cercam a morte de Kennedy, um evento que abalou o país e o mundo. A morte de Lee Harvey Oswald, o principal suspeito do crime, apenas dois dias após o assassinato, sem nunca ser levado a julgamento, alimentou uma série de teorias da conspiração que ainda persistem. A divulgação dos documentos secretos pode lançar luz sobre perguntas não respondidas e ajudar a esclarecer de vez o que realmente aconteceu em Dallas, Texas, em 22 de novembro de 1963.


O Caso de Kennedy: O Assassinato e as Investigações Oficiais

John F. Kennedy foi assassinado enquanto desfilava em um carro aberto em Dallas, Texas, no que parecia ser um dia comum para o presidente. Lee Harvey Oswald, um ex-fuzileiro naval, foi identificado como o autor dos disparos que mataram Kennedy. No entanto, a investigação ficou marcada por controvérsias desde o início. Dois dias depois, Oswald foi morto por Jack Ruby, dono de uma boate local, antes de poder ser julgado.


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Para apurar as circunstâncias do assassinato, o presidente Lyndon B. Johnson, que assumiu após a morte de Kennedy, criou a Comissão Warren, uma comissão oficial que conduziu a investigação. Em seu relatório final, publicado em 1964, a comissão concluiu que Oswald agiu sozinho, sem a participação de outras pessoas ou grupos. A teoria da "bala única", que defendia que um único projétil havia atingido tanto Kennedy quanto o governador do Texas, John Connally, foi uma das conclusões mais controversas. A Comissão Warren foi amplamente criticada ao longo dos anos por falhas em seu trabalho e por omitir informações importantes, o que gerou desconfiança entre a população e especialistas.


O Legado das Teorias da Conspiração e as Dúvidas Persistentes

Desde a publicação do relatório da Comissão Warren, o assassinato de Kennedy foi alvo de inúmeras teorias da conspiração. Analistas e estudiosos levantaram questões sobre a veracidade das conclusões da comissão, apontando lacunas nas investigações. Uma das críticas mais recorrentes é a chamada "teoria da bala única", que muitos consideram improvável, pois exigiria uma trajetória extremamente complexa para o projétil atingir tanto Kennedy quanto Connally. Outros questionam o fato de o médico pessoal de Kennedy, que esteve presente no momento do atentado e assinou o atestado de óbito, não ter sido ouvido pela comissão.


O famoso Filme de Zapruder, gravado por Abraham Zapruder, um cinegrafista amador, tornou-se uma das principais provas no caso. Embora o filme mostre com clareza os momentos finais de Kennedy, as imagens também alimentaram discussões sobre a origem dos disparos. Muitos especialistas indicam que o movimento da cabeça de Kennedy, após o segundo tiro, sugere que ele teria sido atingido por um disparo vindo de uma direção diferente da apontada pela Comissão Warren. Essa e outras discrepâncias mantêm vivas as dúvidas sobre a versão oficial.


Além disso, com o passar dos anos, surgiram diversas outras teorias apontando para a possível envolvência de vários grupos ou governos no assassinato. Entre as teorias mais populares estão as acusações contra a máfia, o governo soviético, a CIA e até o vice-presidente Lyndon B. Johnson, que teria motivos para eliminar Kennedy devido a tensões políticas internas.


A Promessa de Trump e a Esperança de Respostas Definitivas

Com a divulgação de mais de 80 mil páginas de documentos secretos, Trump se compromete a proporcionar mais transparência ao caso e, talvez, responder a algumas das perguntas que ainda permanecem sem solução. A expectativa é que o acesso a esses documentos ajude a esclarecer os pontos controversos do assassinato e contribua para a resolução de uma das maiores questões não respondidas da política americana.


A divulgação dos documentos promete alimentar ainda mais o debate sobre o caso, que continua a atrair a atenção de historiadores, teóricos da conspiração e do público em geral. As especulações sobre o envolvimento de diversos atores – desde a União Soviética até a máfia – serão retomadas com renovado vigor à medida que mais informações se tornem públicas. O assassinato de John F. Kennedy continua a ser uma fonte inesgotável de mistério e fascínio, e a expectativa é de que os documentos liberados possam finalmente fornecer respostas ou, quem sabe, levantar novas questões que continuem a alimentar uma das maiores intrigas da história dos Estados Unidos.


A revelação desses novos documentos representa uma tentativa de esclarecer o caso e ajudar a sociedade a alcançar uma compreensão mais precisa dos eventos que ocorreram há mais de 60 anos. A corrida para entender o assassinato de Kennedy pode, assim, ganhar um novo capítulo a partir desta terça-feira, quando o conteúdo secreto das investigações será finalmente tornado público.


M.S.


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