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ONU retoma atuação na Operação Acolhida após apoio do Brasil

Pessoas sendo atendidas por um soldado do exército em uma tenda improvisada
ONU retoma atuação na Operação Acolhida após apoio do Brasil © Arquivo / Alexandre Manfrim

A Organização Internacional para as Migrações (OIM), braço da ONU responsável pelo atendimento a refugiados e migrantes, anunciou no último sábado (1º) que, após uma pausa de vários meses, retomará suas atividades na fronteira entre o Brasil e a Venezuela. O trabalho da OIM na Operação Acolhida havia sido interrompido devido a uma ordem emitida pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que vetava a ajuda a organismos humanitários internacionais. A suspensão da assistência afetou diretamente os esforços de acolhimento e apoio aos migrantes venezuelanos que chegam ao Brasil.


Parceria com o Brasil garante recursos alternativos

No comunicado enviado ao governo brasileiro, a OIM expressou seu agradecimento pelo apoio do país, que, em conjunto com a Unicef e outras entidades privadas, conseguiu mobilizar recursos essenciais para a continuidade da operação. A OIM destacou a importância do apoio do Brasil e de seus parceiros internacionais para garantir que os serviços de acolhimento e interiorização dos migrantes possam ser retomados de forma efetiva e segura.


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O texto ressaltou a mobilização ágil do governo brasileiro, que assegurou a continuidade da operação através de novos recursos. "Temos a satisfação de informá-los que conseguimos, durante esta semana, garantir o apoio nos três eixos da Operação Acolhida: Ordenamento da Fronteira, Acolhimento e Interiorização", diz o comunicado da OIM. A organização também parabenizou o Brasil pela rapidez com que mobilizou esforços para garantir uma migração mais ordenada, regular e digna para os migrantes venezuelanos.


Forças armadas e Ministério da Justiça mantêm operações

Para garantir a continuidade mínima das atividades, o Ministério da Justiça e as Forças Armadas também foram acionados, com a expectativa de que a OIM retome suas operações ainda nesta segunda-feira (3). O chefe de missão da OIM parabenizou a rápida ação do governo brasileiro e dos parceiros envolvidos, destacando a importância da solidariedade internacional no enfrentamento da crise migratória.


A Operação Acolhida, um esforço humanitário de grande escala, tem um custo mensal aproximado de US$ 5 milhões, sendo que anteriormente os Estados Unidos eram responsáveis por cerca de 60% da verba necessária. Com a suspensão dessa ajuda, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil ficou encarregado de buscar alternativas de financiamento, que permitiram a retomada das atividades da OIM na região.


Além disso, o Ministério da Justiça e as Forças Armadas também foram chamados a colaborar, deslocando efetivos para garantir a continuidade mínima das operações enquanto os novos recursos eram mobilizados. A expectativa é que, ainda nesta segunda-feira (3), a equipe da OIM retome suas atividades no terreno, dando continuidade ao trabalho de apoio aos migrantes e refugiados.


O chefe de missão da OIM, ao comunicar a retomada das operações, agradeceu não apenas ao governo brasileiro, mas também aos parceiros internacionais envolvidos, e reforçou a importância de uma ação solidária e coordenada frente à crise migratória.


M.S.


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