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Alckmin comenta nomeação de Gleisi Hoffmann e impacto no dólar

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Alckmin comenta nomeação de Gleisi Hoffmann e impacto no dólar © Direitos Reservados

O vice-presidente do Brasil e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), comentou nesta sexta-feira (28 de fevereiro de 2025) sobre a nomeação da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, para o cargo de ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI). Durante uma fala a jornalistas, Alckmin afirmou que a escolha foi acertada, destacando que Gleisi possui uma "boa interlocução com todos" e que, caso a alta do dólar seja devido à sua nomeação, a moeda poderá cair.


Alckmin afirmou que Gleisi Hoffmann tem uma "larga experiência" nas relações políticas e que sua trajetória é uma garantia de eficácia na nova função. “Gleisi foi ministra de Estado, senadora da República, tem boa relação com o Senado e a Câmara, e, como presidente de partido, ela tem uma boa interlocução com os partidos políticos", explicou o vice-presidente. Para Alckmin, a escolha de Gleisi para a SRI foi uma decisão estratégica que fortalecerá o diálogo político no governo, especialmente em um momento de desafios econômicos.


Dólar em alta e seus reflexos na economia

Além da nomeação de Gleisi, Alckmin também comentou a recente alta do dólar, que fechou o dia cotado a R$ 5,91. Segundo ele, a valorização da moeda americana está diretamente ligada às tensões internacionais, especialmente à situação política entre os Estados Unidos e a Ucrânia. "A alta do dólar está, em grande parte, relacionada às ações de Trump e aos acontecimentos no cenário internacional, mas se a elevação da moeda for por causa da Gleisi, então o dólar vai cair", afirmou Alckmin, numa alusão à confiança que ele acredita que a nova ministra trará ao governo brasileiro.


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O vice-presidente destacou que a alta do dólar tem gerado impactos diretos na economia brasileira, especialmente no preço dos alimentos, um dos itens mais sensíveis para a população.

“A valorização do dólar é um dos fatores que tem pressionado os preços dos alimentos. No entanto, não temos controle sobre as ações de Trump e sua influência internacional. O que podemos controlar é o fortalecimento das nossas relações internas e com os partidos políticos, o que acredito que a Gleisi fará muito bem”, afirmou.

Expectativas para o Plano Safra e a colheita de grãos

Em relação à economia interna, Alckmin também falou sobre as expectativas do governo para o setor agrícola. Ele participou de uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, para discutir o Plano Safra. O governo tem grandes expectativas em relação à colheita de grãos para a temporada, com estimativas de um crescimento de 9,4% na produção agrícola.


Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil deverá colher aproximadamente 325,7 milhões de toneladas de grãos nesta safra, o que contribuirá para a redução da inflação dos alimentos. Alckmin comentou que o clima favorável deverá ser um aliado para a colheita, ajudando a melhorar a oferta de alimentos no mercado interno.


A reunião sobre o Plano Safra não estava prevista na agenda oficial, o que levanta a importância do encontro em um momento de discussões cruciais para a economia do país. Alckmin enfatizou que, embora a reunião não tenha sido agendada previamente, a estratégia do governo é focar no fortalecimento da produção agrícola e na redução da inflação.



B.N.


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