Angola gasta 756 milhões de dólares em combustíveis no 4º tri de 2024
- Monica Stahelin
- 7 de fev.
- 2 min de leitura

Angola registou um gasto de 756 milhões de dólares (aproximadamente 729 milhões de euros) para a aquisição de combustíveis no quarto trimestre de 2024, o que representa uma redução de 2% em comparação com o período homólogo. De acordo com o Instituto Regulador dos Derivados de Petróleo (IRDP), a maior parte dos combustíveis consumidos foi importada, representando 75% do total adquirido.
O diretor-geral do IRDP, Luis Fernandes, divulgou hoje, em Luanda, os dados referentes a esse período. De acordo com o responsável, foram adquiridas um total de 1.316.697 toneladas métricas (TM) de derivados de petróleo para comercialização. Entre esses, destacam-se o gasóleo, que representou cerca de 60% do total adquirido, seguido pela gasolina com 27%. Além disso, foram importados outros produtos como o fuel ordoil (5,3%), utilizado em veículos pesados, o Jet A1 (5,2%), combustível usado em aviões, e betume asfáltico (1%). O restante, cerca de 0,8%, corresponde ao petróleo iluminante, destinado a uso em candeeiros.
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Produção interna e distribuição de gás e lubrificantes
No que se refere à produção interna, a Refinaria de Luanda contribuiu com 24% da oferta de combustíveis, enquanto a Cabgoc – Topping de Cabinda forneceu apenas 1%. O restante do produto foi importado.
Em relação ao gás de cozinha (GPL), foram introduzidas no mercado interno aproximadamente 140.185 toneladas métricas, sendo que 68% desse volume teve origem na Fábrica Angola LNG, enquanto 24% veio da operadora Sanha. A Refinaria de Luanda contribuiu com 6%, e o Topping de Cabinda com 2%. Além disso, o volume de lubrificantes comercializados no mercado interno atingiu 7.673 toneladas métricas.
Rede de postos de abastecimento em expansão
Por fim, no que diz respeito à infraestrutura de distribuição, Angola contava, no final de 2024, com cerca de 900 postos de abastecimento em operação em todo o território nacional. A expansão da rede de postos reflete um esforço para garantir a distribuição de combustíveis em todo o país.
Este relatório evidencia a contínua dependência de Angola da importação de combustíveis, apesar da produção interna significativa, refletindo as políticas e desafios do sector energético nacional.
M.S.
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