Brasil é atropelado pela Argentina e gera grande preocupação
- Monica Stahelin
- 26 de mar.
- 3 min de leitura
Em uma noite para esquecer, a Seleção Brasileira foi atropelada pela Argentina, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, por 4 a 1, e deixou a impressão de que está longe de ser competitiva, especialmente contra o maior rival.
Com uma atuação desastrosa do início ao fim, o Brasil mostrou fragilidade tática, falta de competitividade e um cenário de incertezas à medida que a Copa do Mundo se aproxima.
Desde o apito inicial, o jogo foi dominado pela Argentina. A Seleção Brasileira parecia não estar preparada para o desafio, com uma marcação frouxa e uma posse de bola inconsistente. O técnico Dorival Júnior foi sincero ao reconhecer o desempenho abaixo das expectativas, destacando que a atuação foi um retrato claro da falta de entrosamento e organização da equipa. Para o treinador, o Brasil teve uma noite constrangedora, com dificuldades tanto no ataque quanto na defesa, e se viu completamente dominado pela superioridade argentina.
Brasil sem respostas diante da superioridade argentina
A começar pelo primeiro gol argentino, marcado por Julián Álvarez logo aos 4 minutos, o Brasil parecia perdido em campo. A Seleção teve apenas 44% de posse de bola e apenas três finalizações ao longo da partida, uma delas no gol. Enquanto isso, os argentinos dominaram as ações, com 56% de posse, 12 finalizações e sete delas no alvo. O Brasil, com uma marcação que mais parecia uma sombra, foi constantemente pressionado, e os jogadores argentinos, como Enzo Fernández, Paredes, De Paul e Mac Allister, se aproveitaram dos espaços deixados pela defesa brasileira para controlar a partida.
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Com a falta de criação no meio-campo e um sistema defensivo falho, a Argentina ampliou o placar com gols de Enzo Fernández, Alexis Mac Allister e, finalmente, Giuliano Simeone, que fechou o placar com o quarto gol. No meio disso tudo, o Brasil parecia sem forças para reagir. Apesar de algumas alterações feitas por Dorival no segundo tempo, a Seleção seguiu à mercê dos argentinos, que controlaram o jogo com tranquilidade. Mesmo com o gol de Matheus Cunha, aos 26 minutos, que deu um breve alento, a Seleção Brasileira não conseguiu se encontrar em campo.
Um cenário de incertezas e pressão sobre Dorival Júnior
O técnico Dorival Júnior, que já vinha sendo alvo de críticas pela sua abordagem tática, viu sua equipe ser completamente dominada por um time que parecia em outra velocidade. A pressão sobre o treinador se intensifica à medida que o Brasil se aproxima da Copa do Mundo, e seu trabalho está cada vez mais em xeque. Apesar de algumas mudanças na formação durante o segundo tempo, o Brasil não mostrou sinais de recuperação e seguiu sendo pressionado pela Argentina, que jogava com a confiança de uma seleção campeã.
No final, o Brasil se arrastou até os minutos finais da partida, com um clima de abatimento evidente no time. O goleiro Bento fez algumas boas defesas que evitaram uma goleada ainda maior, mas o estrago já estava feito. O "Olé" da torcida argentina, que ecoou por boa parte do jogo, e o espetáculo pirotécnico com as taças conquistadas pela Argentina no telão, só aumentaram o desconforto da Seleção Brasileira.
Com uma exibição constrangedora e sem respostas diante do maior rival, o Brasil entra em um recesso de três meses até a próxima Data Fifa, em clima de melancolia e com muitas questões a serem resolvidas para o ciclo de preparação para a Copa do Mundo. O futuro de Dorival Júnior e da Seleção Brasileira segue incerto, e o torcedor fica com a sensação de que, a menos de um ano do Mundial, a equipe precisa se reinventar para conseguir competir ao mais alto nível.
M.S.
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Vexame da seleção, o Brasil não vai ganhar uma Copa do Mundo tão cedo, enquanto não tiver um treinador descente, porque falta de bons jogadores não é!
Que jogo feio, uma vergonha. Levou uma surra da Argentina, aí fica difícil 🤐