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EUA ameaçam sair de negociações de paz Rússia-Ucrânia

Marco Rubio
EUA ameaçam sair de negociações de paz Rússia-Ucrânia © Reuters

As conversações para pôr fim à guerra entre a Rússia e a Ucrânia estão a atingir um ponto crítico, segundo indicou o governo dos Estados Unidos, que admite abandonar os esforços diplomáticos caso não haja avanços concretos.


O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, afirmou que, após meses de tentativas infrutíferas para alcançar um cessar-fogo, Washington poderá deixar de apoiar diretamente as negociações. "Estamos a chegar a um momento decisivo. Se não for possível avançar, vamos simplesmente seguir em frente. Esta não é a nossa guerra — temos outras prioridades", declarou Rubio.


Por sua vez, o Presidente Donald Trump adotou um tom mais duro, criticando as partes envolvidas por eventuais entraves ao processo. “Se uma das partes dificultar tudo, vamos apenas dizer: ‘são tolos, pessoas horríveis’, e seguir em frente”, disse, acrescentando que espera não ter de tomar essa posição.


Apesar das palavras duras, Trump já tinha afirmado anteriormente, durante a campanha presidencial, que conseguiria acabar com o conflito “em 24 horas”, embora mais tarde tenha reconhecido que essa declaração tinha sido “um pouco sarcástica”.


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Negociações em curso geram esperança moderada

As mais recentes negociações em Paris, que reuniram responsáveis dos Estados Unidos, da Ucrânia e da Europa, terão dado alguns passos promissores. Um novo encontro está agendado para a próxima semana, em Londres, o qual poderá ser determinante para a continuidade do envolvimento norte-americano.


Por outro lado, o vice-presidente dos EUA, JD Vance, manifestou maior otimismo, ao referir-se aos esforços em curso como “uma esperança realista” para encerrar “esta guerra brutal”. Em Roma, antes de uma reunião com a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, Vance afirmou que os EUA mantêm a expectativa de uma resolução pacífica.


Críticas à ajuda militar e ponderação estratégica

Recorde-se que Trump tem criticado abertamente os apoios financeiros da administração Biden à Ucrânia, questionando os milhares de milhões de dólares em ajuda militar enviados ao país. Ainda assim, reiterou que não pretende hostilizar a Rússia, lembrando o papel do país na derrota da Alemanha nazi durante a Segunda Guerra Mundial.


B.N.


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