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Lancha da Polícia Marítima afunda durante missão na Grécia

A imagem mostra um barco de resgate da Guarda Costeira Helênica (Grécia), identificado como SAR-519, em uma operação de resgate ou patrulha.
Lancha da Polícia Marítima afunda durante missão na Grécia © Costas Metaxakis

A tripulação portuguesa foi salva sem ferimentos; investigação já decorre para apurar as causas do naufrágio.


Uma lancha da Polícia Marítima portuguesa afundou, na tarde desta segunda-feira, ao largo da ilha de Lesbos, na Grécia, durante uma operação de busca e salvamento de migrantes no mar Egeu. A embarcação fazia parte de uma missão inserida numa operação coordenada pela Frontex, a Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira.


Segundo informações da Autoridade Marítima Nacional, encontravam-se na embarcação seis pessoas, sendo cinco portuguesas e uma de nacionalidade grega. No decurso da operação, e por motivos que ainda não foram identificados, a lancha começou a submergir, forçando a tripulação a abandonar o navio de forma imediata. A equipa conseguiu abandonar a embarcação e refugiou-se numa balsa salva-vidas, tendo sido posteriormente resgatada em segurança por meios da guarda costeira helénica. Nenhum dos ocupantes sofreu ferimentos físicos e todos se encontram em boas condições de saúde.


Portugal participa na vigilância das fronteiras externas da UE

A presença de meios portugueses na Grécia enquadra-se na missão da Frontex, um organismo da União Europeia criado em 2004 com o objectivo de reforçar a segurança nas fronteiras externas dos Estados-membros. A agência actua em colaboração com os países participantes, disponibilizando recursos humanos e materiais para operações de vigilância, controlo e salvamento em zonas particularmente sensíveis do território europeu, como é o caso do Mediterrâneo Oriental.


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A embarcação da Polícia Marítima envolvida no incidente fazia parte de um contingente destacado para apoiar as autoridades gregas na gestão dos fluxos migratórios, que têm aumentado significativamente naquela região. As águas entre a Turquia e as ilhas gregas continuam a ser uma das rotas mais utilizadas por migrantes e refugiados que procuram chegar à Europa, frequentemente em condições extremamente perigosas.


Autoridades portuguesas acompanham a situação

Após o naufrágio, foi de imediato instaurado um processo de averiguações para apurar as causas exactas do incidente. A Autoridade Marítima Nacional já confirmou que está a colaborar com as autoridades gregas e com a Frontex na recolha de informações que permitam esclarecer as circunstâncias em que ocorreu o afundamento da lancha.


As autoridades portuguesas acompanham de perto o caso e deverão, nos próximos dias, prestar esclarecimentos adicionais assim que o processo de investigação evoluir. Por enquanto, mantém-se a garantia de que todos os elementos da tripulação estão bem e em contacto com os seus superiores.


Este episódio volta a evidenciar os riscos associados às missões de salvamento no mar, em especial em zonas de grande pressão migratória, onde as condições atmosféricas, o elevado número de embarcações em trânsito e a instabilidade das rotas representam constantes desafios às equipas no terreno.


M.S.


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