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Putin rejeita responsabilidade pela guerra e culpa o Ocidente


Putin
Putin rejeita responsabilidade pela guerra e culpa o Ocidente © AP

Presidente russo alega tentativa de paz enquanto ataques continuam na Ucrânia.


O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou recentemente que não foi a Rússia quem iniciou a guerra na Ucrânia, responsabilizando o Ocidente e o governo de Kyiv pelo conflito que já dura mais de uma década. As declarações foram feitas durante uma visita a Sarov, uma cidade secreta associada ao programa nuclear soviético, na passada sexta-feira.


Putin alegou que está a fazer “tudo o que pode” para travar a guerra, apesar de os ataques com mísseis e drones contra alvos civis ucranianos continuarem. O líder russo sustentou que a guerra teve início em 2014, quando, segundo ele, as forças ucranianas utilizaram tanques e aviões contra a população civil do Donbass. “É aí que a guerra começou, e nós estamos a fazer tudo para a parar”, disse, acrescentando que a opinião pública ocidental está a ser manipulada por propaganda.


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Revelações sobre alegado plano para eliminar Zelensky

Durante o mesmo período, surgiram novas informações sobre um alegado plano militar russo para atacar o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que terá sido travado pelo próprio Putin. Segundo Alexander Lukashenko, presidente da Bielorrússia e aliado próximo do Kremlin, o líder russo impediu um ataque à sede da presidência ucraniana, situada na zona de Bankova, em Kyiv.


A revelação surge na sequência de testes do sistema de mísseis estratégicos russos conhecido como Oreshnik, realizados em Dnipro, em novembro de 2024, sem o uso de ogivas reais. Este teste terá provocado receios de que a Rússia estivesse pronta a atingir os centros de decisão política da Ucrânia. Ainda assim, de acordo com Lukashenko, Putin rejeitou firmemente essa opção: “Putin disse: ‘Sob nenhuma circunstância’.

Volodymyr Zelensky
Putin rejeita responsabilidade pela guerra e culpa o Ocidente © AP

As alegações surgem numa altura em que as conversações de paz permanecem bloqueadas, apesar de uma recente reunião entre Putin e o ex-presidente norte-americano Donald Trump, no Alasca, ter reacendido a esperança de um possível encontro entre os líderes da Rússia e da Ucrânia – o primeiro desde 2019.


B.N.


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