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Rússia esconde explosivos em animais na guerra da Ucrânia

Nova táctica levanta preocupações sobre violações do direito humanitário
Rússia esconde explosivos em animais na guerra da Ucrânia © Direitos Reservados

Nova táctica levanta preocupações sobre violações do direito humanitário e aumento do risco para militares ucranianos


Novas imagens divulgadas pelo canal de Telegram Para Pax revelam uma alegada táctica sombria das forças russas na guerra em curso na Ucrânia: a utilização de cadáveres de animais para dissimular engenhos explosivos improvisados (IEDs). A prática tem como objetivo contornar os métodos convencionais de detecção de minas e emboscadas, aumentando a letalidade e dificultando as operações de desminagem ucranianas.


Explosivos escondidos em carcaças para evitar detecção

O material divulgado mostra uma carga explosiva a ser inserida no corpo de um coelho, cuidadosamente ocultada com tecido antes de ser potencialmente lançada por drone. Esta táctica tem vindo a ser empregue tanto para negar o acesso a determinadas zonas como para ataques dirigidos.


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Segundo especialistas militares, o uso de carcaças animais serve para iludir sensores e detetores tradicionais de explosivos, o que representa uma ameaça acrescida às tropas ucranianas. Os engenhos são dispersos em áreas de combate através de veículos aéreos não tripulados, dificultando ainda mais a identificação de armadilhas.


Táctica já usada por grupos extremistas

Apesar da novidade no contexto europeu, este tipo de armadilhagem não é inédito. Tácticas semelhantes foram utilizadas por grupos insurgentes no Médio Oriente, como a Al-Qaeda no Iraque, o Talibã e outras milícias que enfrentaram forças da NATO e dos EUA. Desde o início da invasão em grande escala da Ucrânia, em 2022, já foram registadas outras acções semelhantes, como a colocação de explosivos em equipamento abandonado e até nos corpos de soldados russos caídos.


Organizações de direitos humanos e analistas internacionais alertam para as implicações legais e éticas desta prática, sublinhando a necessidade de reforço da vigilância e da responsabilização dos responsáveis por violações do direito humanitário internacional.


B.N.


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