SERNIC apreende 287 kg de metanfetamina e prende 3 suspeitos
- Monica Stahelin
- 24 de fev.
- 2 min de leitura

O Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) de Moçambique realizou uma operação bem-sucedida na cidade da Beira, província de Sofala, no centro do país, e apreendeu 287 quilos de metanfetamina na última sexta-feira, 21 de fevereiro. A substância ilícita foi descarregada a partir de um navio de bandeira estrangeira no alto-mar, e, em conexão com o caso, três indivíduos foram detidos — dois tanzanianos e um moçambicano.
Apreensão e Detenção
Durante a operação, as autoridades apreenderam, além da metanfetamina, um telefone satélite e quatro viaturas que seriam utilizadas para transportar a droga. Segundo o porta-voz do SERNIC em Sofala, Alfeu Sitóe, as investigações iniciais indicam que os três detidos fazem parte de uma rede internacional de narcotráfico, com ligações entre Moçambique e outros países da região.
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De acordo com Sitóe, os dois cidadãos tanzanianos afirmaram que foram contratados na cidade de Joanesburgo, na África do Sul, e que, após serem levados à cidade da Beira, em janeiro deste ano, receberam passagens aéreas e hospedagem custeadas por um suposto "patrão", que ainda não foi identificado ou detido. O terceiro suspeito, de nacionalidade moçambicana, proprietário de uma das viaturas apreendidas, afirmou que apenas foi contratado para transportar os sacos de metanfetamina até Maputo, deixando a responsabilidade de todo o esquema para os outros membros do grupo.
A Investigação e a Rede Internacional de Tráfico
As autoridades continuam a investigar o caso e buscam identificar mais detalhes sobre os envolvidos e os vínculos internacionais dessa rede de tráfico. A operação de tráfico que resultou na apreensão da metanfetamina está sendo tratada como um crime grave, que ultrapassa o simples uso e consumo de drogas, configurando uma ação de tráfico internacional.
Sitóe destacou que a natureza da operação revela que os envolvidos estão atuando dentro de um esquema de narcotráfico muito mais amplo, e que a investigação segue em andamento, com a polícia em busca de mais informações que possam levar à identificação do líder da operação.
Este caso vem a reforçar a preocupação com o aumento do tráfico de substâncias ilícitas no país e a crescente atuação de redes criminosas internacionais que utilizam Moçambique como ponto de passagem e armazenamento de drogas para outros mercados.
M.S.
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