Suspeito de abuso sexual é linchado e morto em MG após acusação
- Monica Stahelin
- 21 de mar.
- 2 min de leitura

Na noite de quinta-feira, 20 de março, um homem de 49 anos foi apedrejado e linchado até a morte por moradores do bairro Bandeirantes, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A morte do suspeito aconteceu após ele ser acusado de abusar sexualmente de uma criança de sete anos.
De acordo com relatos de testemunhas, a revolta da comunidade foi provocada pelo fato de o homem ter supostamente cometido o crime contra a menina. Os moradores, em sua maioria, estariam agindo por conta própria, sem envolvimento das autoridades, e tomaram a decisão de fazer justiça pelas mãos deles, embora ninguém tenha sido identificado ou detido.
Caso de abuso sexual de criança é denunciado
O caso de abuso sexual foi inicialmente denunciado no dia 12 de março, quando a menina, em um momento de desabafo com sua mãe, relatou os abusos que sofria do homem. Ela contou que, quando a avó estava fora de casa, ele a forçava a manter relações sexuais e ainda a agredia fisicamente. Além disso, o suspeito teria ameaçado a criança, dizendo que faria mal a ela e à sua família caso ela contasse a alguém o que estava acontecendo.
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De acordo com o relato da mãe, a situação foi comunicada à avó da menina, que inicialmente afirmou que tomaria medidas para instalar câmeras de segurança na residência, mas na versão da avó, ela não desconfiava de nenhum abuso. Após a denúncia, o homem foi preso temporariamente, mas logo após a detenção, ele foi liberado, o que gerou ainda mais indignação.
A menina foi encaminhada para atendimento médico e psicológico, e a Polícia Civil aguarda os laudos periciais para confirmar os abusos sofridos pela criança. A investigação segue com o foco na confirmação dos relatos da menina e no desdobramento das investigações.
Denúncias de abusos sexuais e agressões de anos anteriores
Em 2017, o homem já havia sido denunciado por outro caso de estupro de vulnerável em Caratinga, no Vale do Rio Doce, onde sua ex-enteada, na época com 15 anos, afirmou ter sido vítima de abuso sexual por parte do padrasto entre os sete e os dez anos.
A menina, em seu depoimento, também revelou que ela e a mãe eram agredidas constantemente pelo homem e que nunca haviam denunciado as agressões por medo, pois ele as ameaçava de morte.
O caso de 2017 está sendo investigado pela Polícia Civil, e o inquérito ainda está em andamento. A reabertura do caso revela a gravidade do histórico de abusos e a repetição dos crimes cometidos pelo suspeito, o que reforça a necessidade de medidas para impedir que ele continuasse a cometer tais atos.
M.S.
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