Putin diz que está pronto para negociar fim da guerra na Ucrânia com os EUA
- Monica Stahelin
- 19 de fev.
- 2 min de leitura

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou nesta quarta-feira, 19 de fevereiro, que o seu governo está preparado para retomar as negociações com os Estados Unidos em busca de uma solução para o conflito na Ucrânia. Segundo Putin, ele não necessita de mediadores para os diálogos e destacou que a resolução da guerra é uma prioridade para a Rússia. A declaração surge após uma reunião entre autoridades russas e americanas em Riade, na Arábia Saudita, onde ambos os países concordaram em iniciar tratativas para o fim do conflito, embora a Ucrânia tenha sido excluída da mesa de negociações.
Putin também ressaltou que as relações diplomáticas entre os EUA e a Rússia foram restauradas, depois de anos de distanciamento, agravados após a invasão da Ucrânia em 2022. A reunião de Riade foi uma demonstração do esforço para superar essa fase, e Putin elogiou a postura da delegação americana, liderada pelo secretário de Estado, Marco Rubio, afirmando que a conversa foi sem viés ou pré-julgamentos.
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Reações de Zelensky e a exclusão da Ucrânia nas negociações
Enquanto isso, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, criticou fortemente as negociações que envolvem a Ucrânia, mas sem a sua participação. Zelensky afirmou que não aceitará propostas de cessar-fogo vindas das conversas entre os EUA e a Rússia, chamando a situação de uma "bolha de desinformação russa". Ele também acusou os EUA e a Rússia de atuarem pelas costas da Ucrânia e da Europa, sem considerar o impacto direto sobre o país.

O impasse e as expectativas para o encontro entre Trump e Putin
O encontro em Riade, que marcou a primeira discussão oficial sobre o fim do conflito, ocorreu menos de uma semana após os presidentes Donald Trump e Vladimir Putin acordarem em iniciar negociações imediatas para buscar uma solução. Nos próximos dias, Trump e Putin devem se encontrar pessoalmente para dar continuidade às tratativas sobre a guerra na Ucrânia. O Kremlin já indicou que o encontro entre os dois líderes poderá acontecer ainda neste mês, embora sem uma data definida até o momento.
A situação continua a gerar tensões internacionais, especialmente entre os países europeus, que pedem maior envolvimento nas discussões sobre o futuro da Ucrânia e do conflito.
M.S.
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