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Putin perde aviões de guerra após ataque ucraniano

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Putin perde aviões de guerra após ataque ucraniano © Russian Ministry of Defence

Força aérea russa sofre novo golpe, apesar do reforço de segurança nas bases militares


A Rússia perdeu quatro aviões de combate Su-34 — dois destruídos e dois danificados — num ataque ucraniano ao aeródromo militar de Marinovka, na região de Volgogrado, segundo fontes militares e canais de comunicação russos. A ofensiva, conduzida com drones de longo alcance, representou um prejuízo estimado em 148 milhões de libras (cerca de 175 milhões de euros), marcando mais um duro golpe ao poder aéreo de Vladimir Putin.


Esta nova investida surge poucas semanas após a chamada “Operação Spiderweb”, na qual mais de 40 bombardeiros estratégicos e aviões de reconhecimento russos foram danificados em diferentes bases aéreas. Em resposta, Moscovo anunciou o reforço da segurança das suas infraestruturas militares — medida que, à luz dos recentes acontecimentos, revelou-se insuficiente.


Danos em aeronaves e críticas internas ao Kremlin

O canal pró-Kremlin Fighterbomber, na rede Telegram, confirmou o ataque e criticou a falha nas defesas russas. “Não vale a pena comentar Marinovka… seria importante que não só os [ucranianos] fossem responsabilizados”, afirmou, lamentando as perdas “de vários milhares de milhões” de rublos. As aeronaves atingidas são utilizadas em missões de bombardeamento na linha da frente, incluindo o lançamento de bombas aéreas guiadas.


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Segundo os Serviços de Segurança da Ucrânia (SBU), o ataque visou não só os caças, como também a zona técnica e operacional da base — uma área crítica onde são realizados os preparativos, manutenções e reparações dos aviões.


Repressão e retaliação russa

Em retaliação, a Rússia lançou um ataque sobre um edifício residencial de 21 andares em Odesa, no sul da Ucrânia, provocando a morte de um casal e ferindo pelo menos 14 pessoas, incluindo duas crianças de três e sete anos. O ataque foi amplamente condenado por observadores internacionais, que acusam Moscovo de continuar a visar civis em resposta às perdas militares.


Com o prolongar do conflito, a vulnerabilidade das bases aéreas russas — mesmo em zonas distantes da linha da frente — volta a ser exposta, revelando a crescente eficácia das operações de sabotagem e de inteligência coordenadas pelas forças ucranianas.


B.N.


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