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Trump propõe que EUA controlem Gaza e criem megaempreendimento

Pessoas carregando sacos e mochilas enfileiradas em gaza
Trump propõe que EUA controlem Gaza e criem megaempreendimento © Getty Images

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a defender a transferência da Faixa de Gaza para o controle norte-americano, no final do conflito em curso, e sugeriu que o território palestino seja transformado em um "dos maiores desenvolvimentos do tipo na Terra". A proposta, que gerou controvérsia, foi reforçada por Trump em postagem na sua rede social Truth Social, na quinta-feira, 6 de fevereiro, onde ignorou as críticas à declaração anterior de que os palestinos seriam retirados permanentemente de Gaza.


Na mensagem, Trump afirmou que os palestinos seriam "reassentados em comunidades muito mais seguras e bonitas", com novas e modernas habitações, sem que fosse necessário o envio de soldados dos EUA para a operação. "Eles realmente teriam uma chance de serem felizes, seguros e livres", garantiu o presidente norte-americano, destacando que o desenvolvimento seria realizado em colaboração com equipes internacionais, com a promessa de que a estabilidade reinaria na região.


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Reações internacionais e posicionamento do Hamas

Embora a proposta tenha gerado indignação, Trump não explicou se suas intenções foram discutidas com o governo de Israel, liderado por Benjamin Netanyahu, nem comentou sobre as recentes declarações de sua porta-voz. Karoline Leavitt, no dia anterior, havia voltado atrás ao afirmar que a retirada dos palestinos de Gaza não seria permanente e que os EUA não arcaram com os custos da reconstrução do território.


A declaração de Trump ocorreu pouco depois de uma reunião com Netanyahu em Washington, onde o presidente dos EUA falou em retirar "todos os moradores" de Gaza. A proposta provocou uma forte reação internacional, com a ONU considerando ilegal a remoção forçada de um povo de seu território.


O grupo terrorista Hamas, que governa Gaza, também se manifestou, rejeitando a ideia de Trump e convocando as facções palestinas a se unirem contra a intervenção dos EUA, afirmando que "nenhum palestino deixará Gaza".


Enquanto isso, o governo de Netanyahu ordenou às Forças Armadas de Israel que preparassem um plano de "saída voluntária" para os moradores da Faixa de Gaza, sem fazer comentários públicos sobre o plano de Trump.


M.S.


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