Trump retira autorização de segurança e briefings a Biden
- Beatriz S. Nascimento
- 8 de fev.
- 2 min de leitura

Donald Trump tomou a decisão de revogar o acesso de Joe Biden a informações confidenciais e aos briefings diários de inteligência, em uma ação que reflete uma medida semelhante tomada contra o próprio Trump em 2021. Através da sua rede social, Truth Social, o ex-presidente anunciou: "Estou a revogar imediatamente as autorizações de segurança de Joe Biden e a interromper os seus briefings diários de inteligência."
A decisão de Biden em 2021 e a retaliação de Trump
Esta decisão de Trump ocorre como resposta à decisão tomada por Biden em 2021, quando suspendeu os briefings de inteligência de Trump, citando o seu comportamento errático após a derrota nas eleições de 2020. Tradicionalmente, ex-presidentes têm acesso a briefings de inteligência de cortesia, embora não possuam autorizações formais de segurança, especialmente para questões diplomáticas.
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A interpretação do relatório de Robert Hur e a resposta de Trump
Trump justificou a sua ação referindo-se ao relatório do conselheiro especial Robert Hur sobre a forma como Biden lidou com documentos confidenciais. No entanto, o ex-presidente fez uma interpretação equivocada das conclusões do relatório, alegando que Hur teria afirmado que Biden “sofre de uma memória fraca” e não poderia ser confiável no que diz respeito a informações sensíveis. Na realidade, o relatório sugeria que os advogados de Biden poderiam apresentar-no como um “homem idoso e bem-intencionado, com memória deficiente”, de forma a evitar uma condenação num eventual julgamento sobre a retenção de documentos classificados.
Trump terminou a sua publicação afirmando: “Eu sempre protegerei a nossa Segurança Nacional”, acrescentando ainda: “Joe, estás despedido. Façamos a América grandiosa novamente."
B.N.
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